domingo, 23 de maio de 2010

Como uma onda no mar.

(...) Agora, será a vez de Serra e seus aliados ocuparem a televisão. Se o programa do PT se preocupou apenas em fazer de Lula o grande cabo eleitoral de Dilma, o que poderá dizer o programa do DEM na próxima semana?

Que Serra é o candidato de Rodrigo e Cesar Maia? Ou o PPS dirá que Serra é o candidato de Roberto Freire? E o do PSDB? Dirá que Serra é candidato de quem? Do próprio Serra, já que não é recomendável lembrar de FHC?

A campanha do candidato da oposição, que parecia caminhar tão bem, segundo o noticiário político, chega a uma encruzilhada. Já que não convém bater em Lula e no governo, que são rejeitados por apenas 5% da população, segundo o Datafolha, a única esperança de apresentar um fato novo na campanha para reverter a “onda Dilma”, que já começa a se formar, será convencer Aécio Neves a aceitar o papel de vice. Mesmo que ele aceite, o que parece improvável, já pode ser tarde demais.

Em campanhas presidencias, quando se começa a formar uma onda, como aconteceu com Fernando Henrique Cardoso e seu Plano Real, em 1994, ou com Lula e seu grito de mudança, em 2002, fica muito difícil detê-la.

Os números das últimas pesquisas, confirmados agora pelo Datafolha, mostram um quadro que pode se tornar irreversível à medida em que o eleitorado tomar conhecimento de quem é candidato de quem e o que cada um representa.

Do blog Balaio do Kotscho

sábado, 22 de maio de 2010

Sou uma alma livre!

Gostaria de compartilhar um trecho de um livro maravilhoso. Uma reflexão atual que nos faz conscientes da importância de "combater o bom combate", uma das muitas lições de Saul de Tarso, mais conhecido como São Paulo.

O mundo dos homens sempre foi escravizado, oprimido por alguma nação poderosa ou então por seu próprio governo.
Ninguém na verdade, foi verdadeiramente livre por muito tempo, a salvo dos impostos, burocratas malvados, guerras, massacres, ataques e insultos.

"Os gregos já disseram que os homens tem o governo que merecem e durante toda a minha vida não encontrei nada que os contradissesse".

Se agora os homens são escravos, é com sua própria concordância, por causa de sua própria fraqueza, seu caráter ambicioso e relaxado, sua própria falta de orgulho, sua inveja.

Assim, o mundo atual não é diferente daquele sob o domínio de Alexandre da Macedônia ou dos Romanos, nem mudará amanhã. Permanecerá sempre na escravidão.

Mas se um homem diz em seu íntimo, mesmo com as mãos algemadas, "sou uma alma livre e o ferro não pode algemar essa alma", na verdade não é realmente um escravo.

Foi essa liberdade que o Messias nos trouxe e às nações que O ouvirem.

Alguns governos são opressores, sangrentos e ambiciosos.

César será sempre César.

Somente em Jesus podemos afirmar: Sou uma alma livre!!


Sugestão de leitura: O Grande Amigo de Deus - A história de São Paulo. Taylor Caldwell. Ed. Record

domingo, 16 de maio de 2010

Vai esquentar!!!

Pesquisa Vox Populi divulgada na noite deste sábado no Jornal da Band mostra a petista Dilma Rousseff pela primeira vez à frente do tucano José Serra, com 38% a 35%. Como a margem de erro da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois estão tecnicamente empatados.

O levantamento foi feito entre os dias 8 e 13 e ouviu 2 mil eleitores em 117 cidades de todas as regiões do país.

Na pesquisa anterior do instituto, realizada no dia 3 de abril, Serra aparecia com 38% e Dilma com 33%.

Dilma está à frente de Serra também na pesquisa espontânea, em que não são apresentados nomes ao eleitor. Ela tem 19% e ele, 15% nesse levantamento.

Num eventual segundo turno, Dilma teria 40% e Serra, 38%, segundo o Vox Populi.

Marina Silva (PV) aparece em terceiro lugar, com 8%, uma leve oscilação em relação aos 7% que tinha em abril.

Folha Online 16/05/2010

sábado, 8 de maio de 2010

Mãe, você está fazendo a diferença!

"A mulher que cria e sustenta uma casa, e em que debaixo de suas mãos crianças crescem para serem homens e mulheres fortes, é uma criadora segundo Deus." (Helen Maria Jackson)

De todas as maravilhosas manifestações de Deus na criação, o amor de Mãe é sem dúvida uma das mais importantes e poderosas.

As Mães receberam de Deus não só a capacidade de nos amar sem limites, mas de nos fazer crer na nossa própria capacidade e habilidade diante das dificuldades e das lutas que a vida nos apresenta.

Alguém já disse e eu concordo, que as Mães existem para tornar nosso mundo um pouco melhor.

Todas as virtudes necessárias para isso encontramos em nossas Mães: paciência, hospitalidade, criatividade, bondade, motivação, amor e fé.

Os sacrifícios impostos a muitas Mães para exercerem plenamente a maternidade exercem um grande impacto sobre nós, os filhos, e sobre toda a sociedade.

As páginas da história estão carregadas dessas Mães:

Maria/Mãe de Jesus; Isabel/Mãe de João Batista; Dronda Bojaxhiu/Mãe de Madre Teresa;

Alberta W. King/Mãe de Martin Luther King; Pauline Einstein/Mãe de Albert Einstein, etc.

E tantas Mães anônimas. Minha Mãe (Inemi), a Mãe do Tales (Cleide), nossas Mães, que com seu amor e suas atitudes estão realmente mudando o mundo.

Mãe, você sempre fará a diferença!!!

Sugestão de leitura: Mães que mudaram o Mundo. Billy Graham Ed. Habacuc 2006

Preço X Valor

Para refletir:

"Se tens preço, te compram....se tens valor, te respeitam." (Alex Saratt)

Quem vive essa experiência sabe que é a mais pura verdade.

Exerci três mandatos como Vereador por Alfenas. Me sinto honrado por isso.

Convivi por 12 anos os bastidores da política.

Tenho absoluta convicção de que valor e respeito não tem preço.

Permanecem com você onde você estiver.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A lição de poesia

1.

Toda a manhã consumida
como um sol imóvel
diante da folha em branco:
princípio do mundo, lua nova.

Já não podias desenhar
sequer uma linha;
um nome, sequer uma flor
desabrochava no verão da mesa:

nem no meio-dia iluminado,
cada dia comprado,
do papel, que pode aceitar,
contudo, qualquer mundo.

2.

A noite inteira o poeta
em sua mesa, tentando
salvar da morte os monstros
germinados em seu tinteiro.

Monstros, bichos, fantasmas
de palavras, circulando,
urinando sobre o papel,
sujando-o com seu carvão.

Carvão de lápis, carvão
da idéia fixa, carvão
da emoção extinta, carvão
consumido nos sonhos.

3.

A luta branca sobre o papel
que o poeta evita,
luta branca onde corre o sangue
de suas veias de água salgada.

A física do susto percebida
entre os gestos diários;
susto das coisas jamais pousadas
porém imóveis naturezas vivas.

E as vinte palavras recolhidas
nas águas salgadas do poeta
e de que se servirá o poeta
em sua máquina útil.

Vinte palavras sempre as mesmas
de que conhece o funcionamento,
a evaporação, a densidade
menor que a do ar.
João Cabral de Melo Neto (1920 Recife/Pernambuco - 1999 Rio de Janeiro)

Do Sal ao Salário Mínimo

Alguns povos da antiguidade, como os romanos, por exemplo, criaram o costume de pagar trabalhadores ou soldados com um punhado de sal.

A especiaria era cara e considerada importante no comércio, possibilitando a troca ou a venda com relativa facilidade para quem o possuísse.

Desse costume antigo surgiu a denominação "salário", do latim "salariu".

Relembro esse episódio porque no dia 1 de maio de 2010, os trabalhadores brasileiros comemoraram os 70 anos da criação do salário mínimo no Brasil.

O presidente Getúlio Vargas assinou a lei regulamentando o salário mínimo em 1936. No entanto, foi apenas em 1 de maio de 1940 que o presidente aprovou o Decreto-Lei 2162, pondo em vigor o salário mínimo.

Na época, mais de um milhão de trabalhadores foram beneficiados com a nova remuneração, que por lei deveria atender às necessidades básicas, como: alimentação, vestuário, transporte, habitação, etc.

Desde 2003, o salário mínimo sofreu reajustes na ordem de 155%. Dos 78 dólares durante o governo FHC, passou para 210 dólares, no atual governo Lula.

Mesmo assim, segundo o Dieese, o salário mínimo ideal deveria ultrapassar os R$ 2 mil, de acordo com a evolução histórica desde sua criação.

De um punhado de sal ao salário mínimo muita coisa mudou.

No entanto, as trabalhadoras e trabalhadores brasileiros sabem que sua luta deve continuar até o dia em que o "salgado" do salário permaneça apenas como lembrança do nome.


segunda-feira, 3 de maio de 2010

Qual é a Tua Obra?

É ser reconhecido? Desenvolver a capacidade de aprender sempre? Saber o significado da vida? Encontrar-se naquilo que faz? Enfrentar a jornada do Herói? Saber a diferença entre o erro e a negligência? Saber que não sabe? Ser humilde? Aproveitar as oportunidades? Enfrentar o medo das mudanças? Saber o tamanho que você tem dentro do planeta? Ter medo da satisfação? Saber lidar com a velocidade das mudanças? Combater o bom combate? Ser capaz de inspirar pessoas, projetos e situações? Ter capacidade de se reinventar? Ser ético, antiético ou aético? Ser íntegro e honrado? Conseguir enxergar o outro como outro e não como estranho? Distinguir o que é essencial do que é fundamental?

Mario Sergio Cortella, Filósofo e Educador, acredita que está em curso uma busca por um novo modo de vida e convivência. Exemplo disso é a frequência com que se tem ouvido falar em empresa espiritualizada, em líder espiritualizado.

Segundo Cortella, a espiritualidade é necessária. A espiritualidade que nos leva a acreditar que aquilo que fazemos tem um sentido, um significado. A espiritualidade que desperta em nós a capacidade de enxergar o outro, de olhar as coisas não como um fim em si mesmas, mas que faz perceber que existem razões mais importantes que o imediato.

Enxergar um significado maior na vida aproxima o tema da espiritualidade do mundo do trabalho.

Quem dá uma dica importante é a própria filha do autor: "Mas afinal, qual é a nossa obra?"

"Nossa obra é o Futuro."


Sugestão de leitura: Qual é a Tua Obra? Mario Sergio Cortella Ed. Vozes